O conceito de “inconsciente coletivo” foi proposto pelo renomado psiquiatra suíço Carl Jung. Segundo Jung, o inconsciente coletivo é uma camada profunda da mente humana que contém memórias, imagens e simbolismos compartilhados por toda a humanidade, independentemente de sua cultura ou época histórica. Para Jung, o inconsciente coletivo é uma espécie de biblioteca universal, que contém uma vasta gama de experiências humanas, bem como padrões de comportamento, símbolos e arquétipos. Ao mesmo tempo em que o inconsciente coletivo é um tesouro de sabedoria e criatividade, ele também pode ser a fonte de nossos medos mais profundos. Por isso, a análise individual e coletiva do inconsciente é fundamental para a compreensão da natureza humana e para a resolução de problemas pessoais e sociais. Embora o conceito de inconsciente coletivo seja ainda objeto de debate na psicologia moderna, as ideias de Jung continuam influenciando não apenas a psicologia, mas também a arte, a literatura e as ciências sociais em geral. Afinal, a ideia de que os seres humanos compartilham um patrimônio psicológico comum pode ajudar a explicar muitas das nossas reações e motivações, tanto individuais como coletivas, bem como nossas crenças e tradições culturais.