Gustavo Díaz Ordaz foi presidente do México de 1964 a 1970, e durante o seu mandato, o país passou por transformações significativas. No entanto, sua presidência também foi marcada por um dos eventos mais sombrios da história mexicana: o massacre de Tlatelolco em 1968. Antes de ser eleito presidente, Díaz Ordaz ocupou diversos cargos importantes no governo e no Partido Revolucionário Institucional (PRI). Ele foi nomeado como embaixador do México na Espanha e depois no Brasil, onde se familiarizou com a cultura portuguesa e as línguas ibéricas. Isso o levou a desenvolver uma perspectiva mais ampla sobre a América Latina e a elevar o papel da região na política externa mexicana. No entanto, a história de seu governo é profundamente marcada pelo ocorrido em Tlatelolco. Em outubro de 1968, o governo mexicano organizou os Jogos Olímpicos, um evento que seria usado como uma forma de apresentar o México como uma nação moderna e progressista. No entanto, o que deveria ser uma celebração se tornou uma tragédia quando centenas de estudantes, intelectuais e manifestantes foram mortos quando a polícia reprimiu um protesto na Praça das Três Culturas, em Tlatelolco. O governo negou responsabilidade pelo massacre, mas Díaz Ordaz foi amplamente criticado por sua resposta violenta aos protestos. Isso manchou sua reputação, e ele é frequentemente lembrado como o presidente que ordenou a repressão e a violência. Seu legado é controverso, mas o México e a América Latina ainda são profundamente impactados pelas decisões que ele tomou durante seu mandato como presidente.gustavo scarpa
